terça-feira, 31 de julho de 2012

Conclusões da pesquisa sobre o consumo feminino e resultado do sorteio da bolsa da Arezzo


Olá!

Publiquei este post lá no deolhonoespelho.com e o publico também aqui no meu blog. Essa é a razão para o meu sumiço! 

Muitas de vocês devem ter acompanhado a história do meu mestrado, que foi feito sobre os estilos de comportamento de consumo feminino aqui de Minas Gerais. A novidade é que consegui concluir a pesquisa e a dissertação e apresentei agora no mês de Julho e fui aprovada! Gostaria de agradecer o apoio de todas vocês que responderam à minha pesquisa. Foram mais de 800 mulheres solidárias e participativas.

Não esqueci do sorteio da bolsa não! Quem ganhou foi a Camila Rocha daqui de BH. Entreguei o prêmio para ela pessoalmente, na semana passada.

Adorei as conclusões desta pesquisa! Por isso, para as que se interessam por esse tipo de assunto, vou compartilhar um pouco dos resultados abaixo:

A maioria da minha amostra reside em Belo Horizonte, restando 9% para a grande Belo Horizonte e 12% para Minas Gerais. Uma grande maioria possui pós-graduação completa 42%, seguida de 9% com pós-graduação em curso, 28% com graduação completa. Foi curioso constatar que 72% da amostra não possui filhos e está entre 21 e 30 anos, com 47% do total. Grande parte das mulheres ganha até R$ 4.000,00.

A amostra foi dividida em dois grandes grupos: mulheres solteiras e mulheres casadas. Foram comparados todos os estilos de comportamento de consumo e chegou-se à conclusão de que a única diferença entre elas seria de que as mulheres solteiras sofreriam uma maior influência da moda na hora da compra.

Pode-se perceber que o prazer em fazer compras é uma unanimidade entre todas as mulheres, assim como a busca pela escolha perfeita. Assim a consumidora adulta, depois de ter procurado fazer a escolha perfeita, gastando o dinheiro da melhor forma possível, se dá ao luxo de comprar produtos apenas pelo prazer que este ato lhe proporciona. E apesar dela pesquisar antes de fazer uma escolha de compra, não necessariamente ela escolhe o produto com o menor preço.

Ainda, essa consumidora seria leal às marcas, mas não exatamente às lojas, talvez devido a uma necessidade de busca por variedade. O que poderia sugerir a existência de uma lacuna entre marca e consumidor, ou seja, as lojas poderiam ser ambientes de convivência muito mais bem explorados.

Portanto, pode-se concluir que estímulos que elevem a sensação de prazer dentro das lojas e a adoção de consultores de vendas e não apenas vendedores, que possam falar sobre o produto e ensinar como usá-lo, justificando uma boa relação custo-benefício poderiam se tornar ferramentas importantes na melhoria da lealdade dos consumidores a esses estabelecimentos de venda.

O que acham dos resultados? Vocês concordam? Nada foi apurado sobre o assunto, mas um fator que vem influenciando as decisões de compra de muitas mulheres adultas (principalmente com filhos) é a falta de tempo. Conheço muita gente que só tem comprado pela internet! E vocês, também passam pelo mesmo problema?



Um abraço,
Julia.
Fonte das informações: pesquisa de mestrado de Julia Bello.
Fonte da imagem: blog fortalecendo marcas.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tendência: grafiti e a moda

Salut!

De Hermès a Kenzo, as marcas com mais prestígio se interessam pelo trabalho dos gafiteiros. Um casamento muito audacioso, mas que tem funcionado muito bem.

Dos grafitis nos desfiles de moda, a um perfume Kenzo chamado "Flower Tag", ou a uma boutique Hermès expondo telas de grafiti. O improvável casamento entre grafiti e marcas de luxo tem acontecido com cada vez com mais frequência. 

Em 2001, a marca Louis Vuitton já havia trabalhado com o designer Stephen Sprouse na customização de bolsas e bandanas. Mas daí a colaborar com artistas de rua já condenados por vandalismo como a Hermès o fez ao pedir ao artista Darco para fazer a decoração da sua boutique em Dubai, grandes barreiras têm sido ultrapassadas. 

De acordo com o diretor geral para o Oriente Médio da Hermès, a arte de rua começou na rua, com um lado trash, popular, urbano. Mas o interessante é a maneira com que se integra ao ambiente e alimenta as discussões.

A Hermès, é por essência uma "maison" de criação que coloca o produto no coração da sua atividade. O seu estilo é alimentado, com frequência, por aspirações de uma época.








Bisous,

Fonte: revista M magazine do jornal Le Monde, 24 março de 2012

Teresa